A alegria "pintada" no rosto
- Daliane Azevedo P. Guimarães

- 28 de abr. de 2022
- 1 min de leitura

A crônica primeiro nasce na observação, na mente reflexiva e, posteriormente é revelada no papel. Esta chega, em atraso, caso escolha me direcionar ao calendário comemorativo, mas preciso ir além das datas. O que me tocou, levo para todo o viver.
Encanto-me com a coragem, destreza e disponibilidade das almas que se transfiguram num palhaço. É nobreza que fala. Há um desvencilhar-se de tudo e um revelar-se no riso ou no despertar dele.
O impacto é ainda maior, quando esta mesma luz disponível à figura da graça, primeiro tem missão de educador. "Tia Mariza" é possivelmente, um dos seres iluminadores do espaço Escola, desse mundo real que anseia pelo brilho, pela cor, pelo sabor dos dias.
Ontem saíamos da Escola juntas, eu como mãe, ela como professora e, externei algo sobre o comportamento de Iza. Ela, sabiamente disse: "Normal, todos nós temos dias mais difíceis."
É sim uma frase comum, dita - por vezes, sem nenhuma empatia. Mas tendo ela a delicadeza do palhaço, a desenvoltura de um coelhinho, a maestria de uma educadora infantil, num país como o nosso, com a descaso direcionado a todo tipo de arte... não é qualquer dizer. Não se trata de repetição aleatória, é acima de tudo, o eco do que tem por dentro. Um amor passível de aplauso!!!




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