Algo nos espera
- Daliane Azevedo P. Guimarães

- 4 de mar. de 2023
- 2 min de leitura
O capítulo começa falando de intuição. Isso é tesouro, dos mais valiosos na vida feminina. Amar-se e respeitar-se é tão importante, complexo e desafiador, posto que somos muitos mundos.
"Ninguém jamais está inteiramente pronto, mas porque há algo à nossa espera no início do bosque, nosso destino é ir ao seu encontro" - página 101.
A imagem do deixar morrer o velho para nascer o novo perpassa todo o capítulo. E neste caminho, algumas pessoas, costumes e crenças vão nos deixando. Ou seríamos nós fazendo escolhas?
É urgente um trabalho cada vez mais profundo, sagrado, intuitivo e forte. E diria mais, de autopreservação! Percebo mesmo que a mulher selvagem precisa ser constantemente alimentada, encarada com honestidade e quando nos deparamos com outra loba perto de nós, é como se os músculos adormecidos da coragem, voltassem a se exercitar.
"Cada mulher vai descobrindo entre papéis, canetas, ferramentas, conversas e tempo, suas próprias preferências e realizando evoluções." Página: 115
São relatadas nove tarefas a partir da história contada no início. Todas culminam na necessidade de viver as coisas que também passam. Existem partes de nós que ninguém precisa saber e assuntos que só a Deus pertencem. Tudo é mesmo reflexo e compreensão, medida de cautela, reformulação de nossas sombras; a gente precisa mesmo se iluminar. Mas ao mesmo tempo, enxergar fundo, escolher amigos, mestres, criatividades e passos.
É urgente se despir de qualquer prisão e ser livre no chão do amor próprio, da amizade verdadeira e olhar renovado para a vida diária.
"Como adultas precisamos muito pouco de licença, mas sim de maior criação, de maior estímulo dos ciclos selvagens!"
Que nós mulheres, consigamos realizar a nossa natureza, cada vez mais livres de quaisquer julgamentos. E que sejamos luz neste mundo cão!






Comentários