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Através da janela

  • Foto do escritor: Daliane Azevedo P. Guimarães
    Daliane Azevedo P. Guimarães
  • 2 de abr. de 2021
  • 1 min de leitura

Amanhecer vivo está sendo privilégio diante do cenário atual. As esquinas estão cheias de desencontros e desafetos - mais sirenes e caos. Caóticos estamos por precisar parar e não poder, por precisar velar e o luto ser interrompido por mais luto. Enlutado um país inteiro - nunca foi tão intensa a sombra da morte.

Olhai por nós um DEUS sem dúvida GRANDIOSO e Luz em meio às trevas atuais.

A minha parte se arremata ao seu nó, ao laço do outro e toda consequência que esta interligação traz.

O vírus não tem barreira. Minha filha disse outro dia: Mamãe, Papai do céu deve usar a sua máscara, pois esse corona chega em todo lugar!!

Pai Eterno, que as nossas máscaras nos façam silenciar um pouco mais - por pensar no outro, por refletir que o reflexo dos meus atos tem respingos ou tempestades na vida alheia.

Que o álcool seja a limpeza das mãos, do coração, do "querer" enamorado de amor próprio e de bem-querer para a humanidade.

As cores da pintura vista da janela, me reconecta com a arte e a vida no meio de um movimento que reluta a parada quase obrigatória.

Os tempos pandêmicos que vivemos realiza em nós a força que os grafites coloridos realizam no cinza urbano: insistem e resistem, traçam beleza, encontros e confinamentos internos - caos e cor, Luz e sombra, máscara e revelação...

Que saibamos então, olhar através da janela e ver muito mais do que podíamos prever. MAIS da face alheia refletida em nós. E que arte cicatrize os corações talhados.



 
 
 

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