Buscar o que faz sentido
- Daliane Azevedo P. Guimarães

- 26 de fev. de 2023
- 2 min de leitura

Segundo capítulo completado e mais reflexões sobre a mulher selvagem que habita em nós. Conversas sobre memórias, sobre o que é palpável, material, mas que projeta sentimentos e abstrações – nos importam muito. “Num único ser humano, existem muitos outros” – com destaque para a importância da intuição e da escuta apurada. Penso que novamente, ter amigos, nos treina neste aspecto.
Relembrar algumas coisas que sabemos e que podem ter ficado em alguma caixa do passado é fator primeiro para a compreensão da obra que somos. Em uma parte da página 63, comenta-se que o início da vida feminina é muito ingênuo, o que quer dizer que nossa compreensão emocional, sofre sem saber que é sofrimento. Quando uma alma jovem se casa, é capturada, reprimida e vive falsamente. A gente mesmo, é nosso principal predador, escravo de um amor romântico que outrora foi construído. Até que uma fresta de luz nos reaviva.
Neste meio tempo, as pessoas nos pintam com as tintas mais opacas, porque não há colorido para a compreensão do tempo feminino. É doloroso perceber, doloroso reagir, mas as portas precisam ser abertas, ainda que a gente sangre. E literalmente sangramos! Isso em nós é de uma potência – que os homens nunca saberão!
Na sequência da página 73, encontro algumas respostas: “Como as mulheres têm a necessidade profunda da alma se expressar, de um modo que faça sentido!” – e nunca posso ter medo de investigar o que me é sombrio, o que me é pior – porque isso só garante um aumento no poder da minha alma. Quando percebemos que estamos presas, não devemos tolerar – é aqui que encontramos nossa raiz, é resgate da loba que sempre fomos.
Na página 79 marquei a expressão: “separar para reunir”. Há tanto neste trecho, sobre sermos seletivas com pessoas, ambientes, relacionamentos, sonhos e natureza instintiva.
“Se não prestarmos atenção aos nossos tesouros, eles nos serão roubados” – Acrescentaria as perguntas, a curiosidade, a nossa própria verdade. Pois é imprescindível fixar limites e não aceitar nenhuma invasão, de nenhum predador.
Este estágio de consciência, no qual é necessário chegar, nos permite ainda mais avanços. E avançar, também é, abrir caixas passadas, cheias de recomeços, eventuais desacertos, mas que iluminam o caminhar atual.
Dedico este capítulo, esta leitura específica desta parte do livro, a Laylla – minha amiga há tantos anos, que me reconecta ao espiritual e ao humano, passando pelos dois com grande facilidade. E por me ensinar a profundidade da expressão: “Eu amo você”, direcionada e sentida entre os amigos reais.
E também um obrigada especial a Luciana – minha amiga há muito pouco tempo, mas que completa meu pequenino rol de amigas de “outras vidas”. Seria incompleto se dissesse que encontros assim cabem apenas uma vez, neste universo tão extenso e misterioso.
Termino aqui, ainda encantada com o livro e com quem partilha comigo: leituras e vida!




Você tem o dom de levar seus leitores a uma reflexão profunda. Deus te usa diariamente amiga para ser canal de graça, para nos ensinar a enxergar com os olhos da alma, a vida. Simples assim! Com terno amor, com doce sabor... Amo você!💕🙏