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Chegar aos 18

  • Foto do escritor: Daliane Azevedo P. Guimarães
    Daliane Azevedo P. Guimarães
  • 28 de jul. de 2020
  • 2 min de leitura

Ter dezoito anos é completamente um presente! Assim pensava eu quando cheguei aos meus há algum tempo atrás. Representa uma grande conquista. Particularmente eu já trabalhava, enfrentava meus maiores monstros internos, mas ainda não tinha encontrado e selado um destino com alguém.

Hoje completados exatamente os nossos dezoito anos de relacionamento, afirmo ser bem mais potente que os meus anos de vida. Acreditamos ter sido um caminho decidido desde o primeiro contato. Amigos, namorados, noivos, casados, pais! Só agregamos! A sensação que ainda nos falta tanto a fazer, que ainda há sonhos sonhados e incompletos, direções que podem ser seguidas, desacertos que podem ser acertados, infantilidades que podem amadurecer, "adultices" que podem se transformar em risos de criança, nos oferece uma certeza de caminho, melhor dizendo, uma crença de que precisamos continuar remando.

Nunca foi fácil, nunca foi sorte! Afinal, completar dezoito é voar e não menos que isso. Celebramos a altura que chegamos, o ponto em que chegamos, o que escolhemos e o que perdemos como pontos de apoio interno. O voo não é seguro, mas interessante!

Uma dica talvez seja: a gente se ajuda e também se atrapalha - como aqueles que querem permanecer tentando. A maioridade de relacionamento nem sempre rima com maturidade. Pode chegar perto do acostumar-se, pode se arrastar em razão dos filhos, pode se camuflar uma tristeza por puro orgulho ou medo da solidão - mas confesso que em nenhuma delas há uma relação que te realize. E se por ventura quisesse algum destes em potencial, ninguém se casaria!

Os anos cansam quando não se propõem recomeços, perdão, ideias, palavras de incentivo e amizade profundamente resistente ao tempo. Talvez esta seja o alimento do amor, da metamorfose do amor, da adolescência do amor e da juventude do amor - na qual chegamos com bastante zelo.

A famosa história de encantar-se consigo mesmo e que por consequência, isso gere um encantamento pelo outro e não o contrário. A proposta é chegar à velhice do amor, e se assim não o for, que continuemos a remar SEMPRE! Pois o que mais importa não é para onde vamos e sim "com quem vamos"!






 
 
 

4 comentários


Daliane Azevedo P. Guimarães
Daliane Azevedo P. Guimarães
29 de jul. de 2020

🌳📕🚲🌷A grandeza está exatamente na partilha, no caminho, nos encontros... Obrigada pela valiosa presença!

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Sueli Oliveira
Sueli Oliveira
29 de jul. de 2020

Parabéns por essa maioridade, Dali! Que as responsabilidades desta fase sejam apenas o recomeço de um relacionamento maduro, da perspectiva de que chegarão à velhice nutridos do companheirismo.

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Daliane Azevedo P. Guimarães
Daliane Azevedo P. Guimarães
29 de jul. de 2020

Obrigada Ce, por todo carinho!!!

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Ana Cecilia Reis
Ana Cecilia Reis
29 de jul. de 2020

Que Lindo, Dali!!! Parabéns a vcs e torço p que vcs continuem crescendo e envelheçam juntos!! Vcs são um exemplo pra mim!

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