COTIDIANO
- Daliane Azevedo P. Guimarães

- 5 de jun. de 2022
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Numa manhã comum, saí de carro em direção ao centro e quando menos espero, uma blitz. Agentes de trânsito olham cada veículo com atenção. Um deles me fita e parabeniza pelo uso do cinto de segurança.
Segui viagem e meus pensamentos no modo aquecimento. Meu Deus! Um país em que você é parabenizado por realizar algo que deveria ser o comum, o tempo virou, o mundo está ao contrário. Estendo o meu pensar ao capacete, ao lixo na lixeira, ao bom dia tão necessário, ao olho no olho... e outras tantas e pequenas ações que estão bem longe do extraordinário, mas que realizam grandezas.
Não queiramos coisas rasas. Busquemos as "funduras" da vida. A direção mais sincera conosco, pois se assim não o for, ficaremos a "milhas e milhas do amor."
Nenhuma blitz é sem motivo, há reconhecidamente o propósito do ensinamento. O uso dos acessórios de segurança vai muito além da multa, pulsa vida e valorização de nós mesmos.
O encontro com o acaso de uma blitz, pode te surpreender sem cinto, mas que não te ache sem a capacidade de recomeços internos e paradas obrigatórias para se abastecer de luz.




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