Mover-se e comover-se
- Daliane Azevedo P. Guimarães

- 13 de fev. de 2022
- 2 min de leitura

Escrevo hoje sobre a minha saga no pilates. Exercícios lentos e cadenciosos – que exigem equilíbrio, força, persistência e um remar contra as dores que por ventura possam incomodar.
A tendência do ser humano é curvar-se, desistir e autossabotar. Mas quando há um olhar atento, que deseja a sua melhora – ainda que não te conheça, é especialmente o impulso psicológico e físico que precisamos – quando tudo parece estático, maçante, doloroso.
Não é luxo, é o meu tempo. E como tudo, iniciar
não foi fácil e as sequências atuais me exigem mais concentração e força. Ciclos realizados com pequenos sucessos – que juntos causam bem estar e superação interna.
A postura física se confunde vez ou outra com a postura social. É muito mais do que se impor, é resgatar dentro o que parecia não mais existir.
Quando as dores se vão, alonga-se o corpo e a consciência dele, da sua necessidade de movimento. Quando a resistência se mostra maior, alonga-se o sentimento de conquista e os autoelogios. É amor próprio sendo replantado. É revitalização ganhando a partida contra o desânimo.
Mover-se, comover-se, começar pequeno, montar as peças, colocar músculos, ossos e alma em seus devidos recantos.
As letras sempre me foram remanso, mas o Pilates remaneja o meu olhar. Peito aberto, postura ereta, olhar no horizonte e movimento. Nunca se iluda com a velocidade exigida nos tempos modernos. Tudo que é grande, começa pequeno e DEVAGAR.
Termino com algo que li ontem e que realiza em nós, propósitos diários:
Um sábio disse:
Assuntos difíceis treinam a mente.
Exercícios difíceis treinam o corpo.
Pessoas difíceis treinam o coração.
Tempos difíceis treinam o espírito.
UMA HOMENAGEM À ANA ROBERTA - FISIOTERAPEUTA E INSTRUTORA DE PILATES - PELA SUA DEDICAÇÃO E EXCELENTE TRABALHO!





Comentários