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Olhar é imensidão

  • Foto do escritor: Daliane Azevedo P. Guimarães
    Daliane Azevedo P. Guimarães
  • 28 de out. de 2022
  • 2 min de leitura

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Querem conhecer como nascem as minhas crônicas e eu nem sei se comungo desta resposta. Uma amiga, muito querida, tenta decifrar observando os meus silêncios e revisitando nossas conversas. E ela sabe bem que boas histórias, são exatamente plantadas primeiro no olhar do escritor, mas não no desvendar dos mistérios. Penso ser na descoberta de outros tantos.


Permitir olhar os mundos com um tanto de respeito, suficiente para não invadir e na dose certa para se encontrar diferente. Nada é igual à grandeza de olhar o outro e perceber-se tão importante quanto, tão diferente e capaz.

Incomoda minha quietude ao olhar o seu movimento, assim como pode o seu movimento incomodar a minha quietude… mas não acomodamos isso numa mala pronta. As malas precisam ser arrumadas para viagens diferentes.


Cada um tem o seu caminho e não nos coloquemos em caixas, em letras, em mesas, em copos, em curtas-metragens. Assista o meu filme e o seu, de vários ângulos, em vários capítulos, em muitos recortes - saberás mais ou menos, em outros tentará decifrar o indecifrável. Sinto informar que a conquista da resposta pode chegar, mas já estaremos nas novas perguntas.


E "se tudo virar crônica", foi mesmo um espírito de luz, de outras vidas e desta, que segurou minhas mãos, meus olhos e meu julgamento - na produção de mais um texto, de mais um movimento do meu silêncio, "falando muito" pra mim também.

E acredito que este tão aclamado mistério do cronista, não é mérito meu, mas daqueles que lendo cada linha do que escrevo, resolve de alguma forma, participar do incrível poder de dar e receber ternura.


Nossas paredes internas são abertas quando nos permitimos SER LIVRE, tirar as amarras e EVOLUIR, ainda que essa nossa liberdade ofenda os mais "tradicionais"!


E para finalizar, mais esta, deixo dois trechos de importantes filmes, (re)assistidos e (re)avaliados em silêncios e palavras com a mesma amiga mencionada anteriormente. E no registro destes trechos, reconsidero a necessidade do mistério nas relações humanas, daqueles que nos fazem encantadores uns dos outros e ensina-nos a calcular nossas pegadas ou simplesmente deixar que marquem a areia da praia: AMIZADE!


"Na ausência da luz, o que prevalece é a escuridão!" (Filme: A casa do lago)

Deixar a sua Luz no modo descanso - quando preciso for, mas nunca apagada. Não é egoísmo, é amor-próprio que antecede o amor ao próximo.


"A vida é uma tempestade. Um dia você está tomando sol e no dia seguinte o mar te lança contra as rochas. O que faz de você um homem é o que você faz quando a tempestade vem." (Filme: O conde de Monte Cristo)


E fecho mais uma crônica, deixando aberta a possibilidade e o enigma de cada existência que passa por minhas palavras, as ditas e não ditas. E que toda vez que o mar nos lançar nas rochas, tenhamos uma luz acesa e companhias que nos resgatem de nós mesmos.


À amiga: Luciana Pinheiro, porque é libertador o olhar generoso das amizades!





 
 
 

1 comentário


Yndyhara Lima
Yndyhara Lima
29 de out. de 2022

Parabéns, Daly! Que reflexão linda! O seu olhar é encantador!

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