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Permita-se

  • Foto do escritor: Daliane Azevedo P. Guimarães
    Daliane Azevedo P. Guimarães
  • 29 de jan. de 2024
  • 2 min de leitura

Atualizado: 29 de jan. de 2024



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Fins e começos! Ou seria "paradas e movimentos"? Tudo depende do olhar, das circunstâncias de cada um e do espaço que as coisas têm em cada ser. Fim de férias e a sensação de que elas nem aconteceram ainda. Fim de livro e o sentimento que preciso voltar ao começo dele. Porque as etapas estão para que se cumpram e para que entendamos de recomeços. Nada pra ninguém é equilibrado como se pinta. Ou como se escreve.


Colhendo conversas, que pra mim nunca são banais, alguém me diz sobre colocar em prática aquilo que tanto falo, que tanto escrevo - com um tom de cobrança. No primeiro instante há um ímpeto de resposta, mas o silêncio funcionou - como nos casos em que a informação precisa se assentar.


Como separar o que é meu e o que é do outro? Como dissolver a petulância alheia e a minha? Penso que é treino, insistência e compartilhamento. Então cá estou! Dissolvendo meus lampejos de evolução - porque acredito nesta possibilidade.


E, como em muitas situações da vida, encontro um entendimento, em local inesperado. Dessa vez, ao assistir a uma entrevista - atividade que faço sempre, por gostar de gente que se analisa através da organização do pensamento. O entrevistado diz que a repetição daquilo que desejamos ser, através da palavra, é primeiro uma reafirmação pra nós mesmos e, que as pessoas precisam tirar as outras do lugar imaculado - muitas vezes referente ao que ela produz na vida ou pura e simplesmente, pela "posição" que exerce na família ou em qualquer outro ambiente social... revelando ou não versões "coerentes".


Realmente, a minha escrita e o que penso hoje sobre tantos assuntos, não combinam "todo tempo", com o que já consigo fazer no meu dia a dia, em todas as facetas que "posso" ter na vida - o que me coloca no lugar comum de tentante, humanamente capaz de cometer erros e realizar pequenas grandezas. E, também por isso, são bússolas aceitáveis ou não.


Alguns avanços, se perceptível pra mim, já me ensinam muito. Na maior parte da vida, somos nós com o espelho, sem aplauso, abraçando nossa própria ansiedade e relembrando as lutas internas - travadas ou colocadas nas prateleiras. Em recortes da nossa existência, é privilégio ter uma pequena plateia e agradeçamos ao universo quando acontecer. Por trazer sentido quando algumas gavetas parecem emperradas.


E a vida segue, bastando a nós CORAGEM. Nenhum caminho sem primeiro a escolha, sem antes o combo da vontade e do medo. As comportas se abrem para espalhar o que me é excesso, e muitas vezes não conseguirei abri-las do jeito certo. Parcimônia, crença em mim e esperança de fazer aquilo que tenho sonhado - num lugar que poucos possuem o bilhete de ingresso, mas são os poucos que de algum jeito, abraçam suas urgências junto às minhas. ESTAMOS EM OBRA!


Entendo que a finitude é parte da nossa passagem por aqui, então, que realizemos conexão de almas, que construamos o "tempo das delicadezas" e que avanços e retrocessos não sejam medidas de caráter. Afinal, sensatez se encaixa muito bem, em todas as versões que conseguimos ter.

 
 
 

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