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Permita-se sentir

  • Foto do escritor: Daliane Azevedo P. Guimarães
    Daliane Azevedo P. Guimarães
  • 6 de mar. de 2022
  • 2 min de leitura

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As últimas semanas foram mais intensas do que muitas etapas. Volta ao trabalho presencial, filha iniciando numa escola nova - causando por dentro um embaraço e um retorno sofrido a um passado bem guardado.

Amigas e conhecidos entrecortando momentos parecidos, não menos tensos e, mais uma vez: as trocas são valiosas e potentes.


Quantas dores e sabores revelados em terrenos - outrora seguros e possíveis de conforto. Permissão para o medo, redenção para os "pecados" - que nem deveriam sê-los, condição para o sentimento real de dúvida... Diria ser um puerpério, em que aos poucos vamos compreendendo a necessidade do desapego, o voo de retorno, o custo do olhar, do abraço, do aconchego despretensioso ou com pretensão mesmo de pouso.


Nada é tão insano para a mãe, do que deixar o filho ir. Parte de si mesma, recorte da existência mais promissora do próprio estar aqui (no mundo). E quando há espaço para o sentir, o transbordar das sensações todas, a tendência é crescer. Posto que, mães que cuidam umas das outras, terão filhos mais seguros de afeto e qualidade de contato.


Da mesma maneira que as crianças refletem, à medida que crescem, a necessidade de convivência com outras crianças; as "mulheres mães" realizam o ir e vir ao mundo - sem filhos. Reaprendemos na troca, que o peso da maternidade pode ser aliviado - quando descobrimos o contorno e o retorno do compartilhar.


Nada nasce mais natural do que a empatia materna. As mulheres precisam se respeitar, na vida e, o caminho da maternidade "escolhida ou não", é uma faceta que realiza uma estrutura de acolhida - quando realmente acolhemos e nos deixamos acolher.


Longe de certo ou errado, procuremos direções. A escola do filho, a seta do conhecimento, as sombras que reafirmam o descanso, e principalmente, as amizades curtas ou longas - que nos impulsionem pra frente - nunca o contrário!

 
 
 

1 comentário


laylladuqque
07 de mar. de 2022

Magnífico e essencial ler os seus escrito e compartilhar contigo deste ser mãe em suas nuances, no deixar o filho ir, no encontra-se mulher em meio a ser eternamente mãe, assim como eternamente mulher. ❤🙏😘

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