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Quando um artista morre...

  • Foto do escritor: Daliane Azevedo P. Guimarães
    Daliane Azevedo P. Guimarães
  • 16 de dez. de 2020
  • 2 min de leitura

Atualizado: 17 de dez. de 2020

O vírus atual tem levado muitas pessoas, cada uma com sua importância singular, que cumpria uma missão por aqui - seja ela qual fosse. Não há como mensurar o tamanho do impacto que cada vida ceifada traz. No entanto, quando morre um artista, parece ter morrido muitos. De uns anos pra cá o número destes, gabaritados de poesia, melodia e vida foi enorme. Impressiona-me olhar o atual mundo e visualizar um vácuo. A produção presente, na escrita, na música, na atuação... é tão cercada de interesses mercadológicos - que distancia uma grande massa daquilo que realmente faz crescer.

Os bons remam contra uma maré gigante de culto de aparência e muito barulho.

O resistente grupo ROUPA NOVA perde um de seus integrantes e é de longe uma grande perda para um Brasil sedento de música de qualidade. Várias gerações embaladas pelo romântico bem cantado, pelas letras bem ditas, por uma alegria interna que sabem como despertar. Daquelas bandas em que todos cantam, todos tocam, respiram canção e fazem-nos respirar.

Acredito que seguirão cantando pelo Paulo que se foi, por nós que ainda estamos, pela verdade que supera cada ser que somos ou tentamos ser.

"Coisas do passado são alegres quando lembram novamente as pessoas que se amam" "Todo amor é infinito"

"Viajei tantos espaços pra você caber assim no meu abraço"

(...)

As frases das canções, consideradas por alguns: piegas, jamais perderão o lugar do sentimento real.

Quando morre um artista, morre um pouquinho de todas as outras profissões e missões.

O presunçoso e inebriante disto tudo é a possibilidade de pequenas ressurreições. A cada vez que revivemos a produção, nasce uma luz, um gosto de que nada pode ter sido em vão...

mesmo que "estes produtos" sejam apenas como um sapato velho que ainda nos serve.

Fã que sou, perpetuo as letras deles e a imagem de um show em que a plateia cantarolava tudo de "cor", em coro, numa melodia distante de qualquer prisão...

A minha inspiração para escrever é maior que qualquer trem azul. Quem sente amor se apropria de canções como as deles e conjuga amanheceres tantos que chega à racional ideia de que quem ama, tudo pode vencer.

Que nossa estrela guia seja o sorriso brotado em cada solidão vencida!



ree



 
 
 

3 comentários


Daliane Azevedo P. Guimarães
Daliane Azevedo P. Guimarães
18 de dez. de 2020

Obrigada!!!! Beijos!

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Daliane Azevedo P. Guimarães
Daliane Azevedo P. Guimarães
18 de dez. de 2020

Que linda msg amore!!!

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julioczarfernandes
julioczarfernandes
17 de dez. de 2020

Você é demais!

O que falar de um texto como esse?

Linda... Só você me fascina!!!

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