top of page

Sobre a festa da "firma"

  • Foto do escritor: Daliane Azevedo P. Guimarães
    Daliane Azevedo P. Guimarães
  • 21 de dez. de 2022
  • 2 min de leitura

Confraternizar depois de um ano letivo sem adjetivos, é bálsamo. Não sabemos se é pós pandemia ou ainda dentro dela. O fato é que estamos andando, vivos, certos de que nada foi fácil. "Admirável mundo novo" ou Admirável mesmo mundo? Depende do seu olhar, da régua que você usa para medir a sua história. Ela por ela ou ela, em comparação às outras?


"A grama mais bonita é a que você mais cuida", por isso plante, regue, persevere, trabalhe e floresça na terra sua de cada dia. E novamente, o que escrevo é primeiro para a minha grama, é sobre mim, com total liberdade para que assim seja.


De todo amor que eu tenho, metade é colhido dos mais de cinquenta leitores assíduos, dos meus "rabiscos" - E pra mim, esta rede social é uma alegria.


Foi um ano em que abri as comportas e transbordei palavras. Ora poesia, ora indignação, alegria, e principalmente relatos de vida comum - que nada tem a ver com: verdade única, receita pronta, caminho certo, são reflexos que batem aqui e algumas vezes toca o outro.


Confraternizar com os colegas de trabalho, com a leveza que foi nosso "encontro", deixa marcas importantes, pois revela o que de melhor há em nós: a dança, a essência, as coisas simples da vida, o riso espontâneo, a riqueza dos opostos, a surpresa dos iguais e o respeito pelo que já sabem de nós.


Surpreendo-me com cada pedaço meu chegando no outro, mas me importa cada vez menos o que interpretam disso. Não porque os outros não me interessam, mas exatamente porque o foco é me encontrar, me oferecer possibilidades de equilíbrio e de autoaceitação. Assim, o meu olhar fixo ou distraído - pode significar pensamento e não julgamento. Nem sempre é colher material para o próximo texto. Os passos precisam ser meus e se virar crônica, feliz estou!


Digo isso aos olhares que ainda se intimidam com o meu, repito isso ao barulho que se depara com o meu silêncio e, sem maiores explicações, tenho gratidão por aqueles que entendem a minha missão.


De todo exercício do ato de escrever, rascunhos, publicações... mais da metade tem transpiração. Pois um dom não se desenvolve sozinho, não é mágica, efeito imediato ou só luz. Posto que, as minhas sombras também realizam contato com cada letra. E muitas vezes, a minha grama precisa de adubo, água, esforço... mas foi na festa da "firma" que me adubei, na reflexão de um tempo de releituras, cansaço e sucesso ou tropeços. E o que ficou foi muito.


Num dia só, pude enxergar: Souza, Norma, Vilmar, Márcia, Cleide, Tati, Marcos, Larissa, Neuma, Ygor, Kati, Re, Yndy, Lu, Ceci e eu (parte da nossa equipe), pensando em férias, dançando na chuva da finalização de um ano que custou ser concluído. E ainda que o meu olhar absorva muito, o que fizemos em Vegas, ficará em Vegas. Nossa nave agora pousa - com previsão de retorno pós férias, mas agradecidos por chegar até aqui.

ree

 
 
 

Comentários


Post: Blog2_Post

Subscribe Form

Thanks for submitting!

77991163280

©2020 por dalicronicasdavida. Orgulhosamente criado com Wix.com

bottom of page