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Sobre conversas e versos

  • Foto do escritor: Daliane Azevedo P. Guimarães
    Daliane Azevedo P. Guimarães
  • 25 de out. de 2023
  • 2 min de leitura

Atualizado: 26 de out. de 2023


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Os assuntos se misturam, os dias são iguais e há tanto pra dizer. Nos últimos dias revi algumas amigas, com tempo e espaço para conversas e leituras internas. Falamos de outros, falamos de nós e no lugar do olhar, do abraço, da risada e de toda particularidade habitável em cada uma, chegamos a um território - que poucos possuem. Realmente, há um privilégio em ter com quem contar, para quem dizer, para quem olhar, poder não soltar a mão e na melhor das hipóteses: apreciar o encontro singular do suspirar - do respiro bom.


Não são as palavras que dizem, são os ouvidos e olhos atentos que ecoam alguma coisa aqui dentro, são os braços que abraçam - porque querem e porque recebem, é um "posso te ligar?", no meio da rotina, ou um tempo de silêncio que assenta a poeira das horas!


Merecidas relações ou relações cultivadas? Prefiro ficar com a hipótese dois, sem desmerecer a luz do destino, a sapiência das conexões e a crença de que evoluímos - ainda que reproduzam fanfics sobre o que vivemos, o que falamos, quais são as nossas intenções ou pintem de maldade a escolha pelo simples, pelos bastidores e pela minha melhor versão.


Antes de tudo, preciso ter comigo, o mesmo cuidado que tenho com quem minimamente admiro. Parece mesmice, romântico e algo inominável... mas o autoamor é mesmo uma estrada sem volta, e quem - no seu processo, ainda não o encontrou, também - como tudo na vida, doutrina, constrói - pois nos mostra, como "não ser"!

Os laços existem, mas a firmeza deles está na liberdade de desatar quando quiser, puder e precisar.


Há muito para se produzir neste plano de linguagens tantas, posto que, não somos alecrins dourados nascidos num campo promissor, berços especiais e dotados de poderes. Nosso interno planeta é pequeno, nossa estimada flor tem uma redoma de vidro, é necessário retirar as ervas daninhas que persistem em aflorar e destruir, mas é no deleite da sua própria história, que se conduz a viagem por tantos outros planetas.


Voltar ao nosso é tão somente preparar-se para reencontros. Ninguém resolve por decreto, ter todas as estrelas para si, é profundamente necessário que se reconheça qual delas vai te guiar.


Dias iguais e tanto pra dizer! Os assuntos se misturam e competir pode ser saudável quando cada um cativa o seu próprio "eu". O essencial só se vê com mentes e corações abertos. A luz interna não pode ser apagada, mesmo que o erro aconteça, que o outro não seja quem eu queria, que existam muitas rosas como a minha, ainda se lê que o pôr do sol traz consigo, uma lua que atrai poesia.


Minhas amigas... que sabem bem quem são, agradeço por cada verso presente em cada conversa! É poesia encontrada no cotidiano! É sol e lua! E a gente só confirma:


Quase tudo que fazemos e aprendemos é um movimento espiritual, digno de aplauso - mas sem a necessidade dele. Todos temos lutas, no entanto, não preciso de barulho para legitimar os meus passos!



 
 
 

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