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Tomar posse do que somos - reflexões sobre o capítulo 4

  • Foto do escritor: Daliane Azevedo P. Guimarães
    Daliane Azevedo P. Guimarães
  • 7 de abr. de 2023
  • 2 min de leitura

Quem vem acompanhando as reflexões todas até aqui, se motivará ainda mais, pois o capítulo quatro é sobre sermos muitos e encontrar os companheiros de jornada - principalmente os que reconhecemos aptos, aqueles que "estão" no nosso mundo de lobas e feiticeiras.


Parece contraditório como realmente, à medida que tomamos posse do que somos, causamos certa repulsa - alguns até temem insistir numa discussão ou contrariar, quando "podemos" decidir. Os que ficam são mesmo, aqueles que querem aprender junto, se abrir às mudanças possíveis e evoluir. Os que afastam, na sua maioria, demonstram que é muito mais sobre eles, do que sobre nós.


Durante muito tempo, a necessidade de servir e/ou agradar o outro, percorreu as gerações. Já visualizo uma quebra deste nó. Sair da culpa, entender o passado com um distanciamento importante, maturar o que ainda lhe é infantil, é extremamente doloroso - mas possível. Há muitos vazios, reparos necessários e mais que isso, retomada daquilo que me é palpável no hoje.


Quando ouço de alguém mais velho, a "justa justificativa" de que não havia quem lhes mostrasse o caminho do meio, realizo em mim que as escolhas e situações corriam para um mesmo rio. Viver em sociedade é correr o risco de contaminação das águas internas e da comparação que fere - se é que há outro tipo, senão esse!


Revitalizar, trazer água nova, reverberar que outros caminhos são possíveis, talvez sinalize corações femininos mais completos e seguros.


"Aqueles que se empenharem com grande esforço e estiverem abertos ao aprendizado, serão amantes e companheiros eternos, da mulher selvagem."


Para que a loba exista, o amor próprio deve ser cultivado e respeitado - num campo semeável - ainda que dê trabalho: plantar afeto, cultivar boas relações - separar e chorar, para unir e reconstruir.


O desejo de aprender reforça quando conseguimos enxergar isso, perto de nós. Todos temos dualidades, o entrave está em fechar os olhos e permanecer em cômodos deteriorados há séculos.


Auto superação, escavar as sombras, perceber dias solares, selvas percorridas, fogueiras acesas e roda de conversa feminina... é confirmar que não estamos sozinhas.


Que a gente dê nomes aos nossos aspectos femininos, em dupla, em trio, em grupo ou através das leituras tantas, feitas em silêncio ou não. É preciso ser mais alma, mais força e mais AMOR.

 
 
 

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