TUDO DE GRANDIOSO, COMEÇA PEQUENO

É imprescindível que os recomeços aconteçam, que as mudanças apareçam e que sejamos capazes de nos adaptar às situações. No entanto, algumas coisas nunca mudam, uma delas é que somos insubstituíveis – ainda que alguém faça melhor ou pior, o que escolho produzir ou não, faz parte do meu enredo, são os meus passos. Se escolho parar, é também o meu olhar sobre mim.

O que preciso entender é que vivo numa sociedade e o meu caminho causa impacto sobre os caminhos dos outros, mesmo que não dominemos os destinos. Caminhar necessita ser natural. Ter companheiros no trajeto é encantador ou devastador – cabe a mim descobrir a melhor opção.

A comunidade “escola” exige cada vez mais dos profissionais envolvidos no processo de educação e um retorno – ainda numa pandemia, traz sensações que podem ser indescritíveis. Não posso medir o quanto a situação atual vem trazendo consequências para cada um, pois sabemos que há inúmeros fatores difíceis de lidar, mas o medo, talvez seja, o mais comum entre eles.

O retorno em algum momento chegaria. Certezas não temos. Segurança total ninguém tem e trabalhar neste contexto é acima de tudo desafiador. Chacoalha a alma, descortina nossas vulnerabilidades e causa reflexão. Refletir tem sido o maior exercício da humanidade. Cientistas, profissionais de saúde, estudantes, professores, qualquer cidadão, de alguma maneira foi atingido pelo caos dos últimos tempos.

Tudo que é grandioso na vida, acontece lentamente, na cadência do esforço de cada ser. Nenhum AMBIENTE ESCOLAR é um SER sozinho, somos muitos.

Se desejarmos continuar sendo “insubstituíveis”, como foi dito no começo, preciso deixar a minha marca, “desenvolver” gosto pelo que faço (se ainda não possuo), evoluir-me como pessoa – a partir de um trabalho bem feito, com o selo da dedicação – e que sejamos nós, os primeiros admiradores do caminho que trilhamos, dia após dia.

Uma homenagem aos meus colegas de trabalho, da ESCOLA MARIA REGINA FREITAS

GUANAMBI - BA