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Velas que acendem outras

  • Foto do escritor: Daliane Azevedo P. Guimarães
    Daliane Azevedo P. Guimarães
  • 16 de nov. de 2022
  • 2 min de leitura

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Escutar e olhar atentamente para líderes sindicais, é tirar lições pra vida. Quantas renúncias e energia POSITIVA emanam de seres como eles. Há uma garra inevitável, que não se esconde, uma raiva que os movimenta, uma perplexidade que movimenta outros. É um barulho bom, diante de batucadas e porradas de opressores assumidos e velados.


Quando pessoas diferenciadas como eles falam, é muito mais do que vozes sozinhas, é eco e para este propósito ali estão. Doam muito do tempo de suas vidas para serem vidraça que protege o outro de ventos inesperados. E por serem vidraças, podem trincar e/ou quebrar - e estilhaços bem pequenos se espalham por toda uma categoria - e cicatrizes são inevitáveis.


Por esse mesmo motivo é que quem cuida, quem é vidro - na proteção do outro, precisa ser cuidado, olhado e constantemente entendido na sua principal função. Posto que, ninguém em total consciência escolheria sofrer tanta pressão, não fossem seus propósitos maiores e uma vontade muita nítida de ver mudanças positivas e coletivas.


Admiro cada voz que clama por outras vozes nesta jornada de luta mais que sindical, vital. E acredito muito que cada esforço, cada plantio pode revelar muito sobre o que estamos fazendo por aqui. Que sejamos "sindicais" - na real potência da palavra, cada um por todos, somando talentos que temos - e que sejam ecoados para o bem.


Há uma angústia por aqueles que não se juntam, que não protegem, que não querem ser apedrejados, que não atuam como soldados e que na primeira oportunidade agem como algozes, no entanto, o que há num grupo que insiste e evidencia a persistência de um sindicato, é bem mais que opiniões vazias e infundadas, romantizadas pelos menos sabedores.


O que há nos olhos de um líder sindical, é uma luz que poucos conseguem entender e têm o dom de possuir. Talvez por isso sejam tão raros, sujeitos apontados e injustamente condenados - por serem mais brilho coletivo que individual. Só entende isso quem aprende a ler a vida do outro e para além, movimenta a sua própria vida numa engrenagem possível de evolução.


Uma homenagem ao SISPUMUR (Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Guanambi, Candiba, Pindaí e Matina.)

 
 
 

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