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Vínculo e voo

  • Foto do escritor: Daliane Azevedo P. Guimarães
    Daliane Azevedo P. Guimarães
  • 4 de dez. de 2022
  • 1 min de leitura

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O nosso corpo-casa dá sinais de que é preciso abrir alguma janela, respirar novo ar, limpar a vista e reconhecer-se merecedor de descanso. Fazer nada também é AMOR próprio! A minha velocidade interna não me deixava ver a força do não fazer, no meio das tarefas todas. Conheci o labor criativo durante anos da infância e juventude, porque me fizeram ou me fiz acreditar nisso.


Aprendi a tempo que o ócio criativo é tão bom quanto, que fazer o que tenho vontade e o que me satisfaz não é egoísmo e que gostar de mim é o primeiro passo para abrir minhas janelas ao outro.


Que o outro me meça com a régua que quiser e, às vezes ele acertará a medida e outras tantas vou pensar sobre o que me diz, mas ninguém viverá pra mim, escolherá pra mim, trabalhará, pagará minhas contas, será a amiga que quero ser, viajará quando eu quiser e puder, e muito menos fechará a janela quando eu precisar de menos vento. Porque sou também escuridão e dias sem sol - e tudo bem, está tudo certo!


Quando decidi abrir outra janela no meio do caos ansioso, já previa uma leveza posterior e palavras. Isso é autoconhecimento! É limpeza da minha vidraça! Vida minha! Olhar meu e principalmente evolução...


Uma amiga especial me diz: "Amiga, só vai! Mas me dê notícias!" - É vínculo e voo! Viagem e morada! Saudade e alegria!

E na metáfora mais linda de que VIVER é viajar, que eu nunca perca a minha liberdade de sair da rotina e visualizar a minha montanha por outros ângulos, através de outras janelas.

 
 
 

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